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Pix volta a ficar fora do ar pela segunda vez em menos de uma semana

Pix volta a ficar fora do ar pela segunda vez em menos de uma semana

O Pix apresenta instabilidade nesta quinta-feira 13. Segundo o site Downdetector, que monitora sites e plataformas digitais, as queixas começaram a disparar a partir das 8h30. O pico de reclamações foi às 9h19, quando 4 150 ocorrências foram registradas. Na última contagem, às 9h50, o volume havia recuado para 789, ainda assim muito superior à média diária do Pix.

Segundo o Downdetector, 49% das reclamações referem-se a problemas para concluir pagamentos; outros 43% são sobre transferências, e 8% relatam instabilidade no aplicativo móvel do sistema de pagamentos instantâneo criado pelo Banco Central.

Esta é a segunda vez, em menos de uma semana, que o Pix opera com instabilidade. Na sexta-feira 7, o problema começou por volta das 12h30. Naquele dia, o pico de queixas ocorreu às 13h10, mas em número bem menor que o registrado hoje: 1 630.

A instabilidade da ferramenta também afeta os bancos tradicionais e digitais nesta quinta. O Downdetector mostra que a curva de incidentes relatados por clientes das instituições acompanhou de perto a do Pix.

Pix é o meio de pagamento favorito do Brasil

Lançado em novembro de 2022, o Pix caiu no gosto dos brasileiros rapidamente e já é o meio de pagamento mais utilizado. No ano passado, o sistema respondeu por 44% das transações, à frente dos cartões de crédito, débito e pré-pagos (35%) e das modalidades de cobrança, como boletos, convênios e débito em conta, com 17%. O Pix movimentou 26 trilhões de reais por meio de quase 63 bilhões de transações em 2024. Isso significa uma alta de 51% no volume financeiro na comparação com 2023.

Segundo o Banco Central, a plataforma encerrou dezembro passado com 158,3 milhões de clientes cadastrados, sendo 144,8 milhões de pessoas físicas e 13,5 milhões de empresas. Quarenta e nove por cento das transações com o Pix são feitas entre pessoas físicas. Outros 39% são de indivíduos para empresas. Os pagamentos inversos, de empresas para pessoas, representaram 8,6% das movimentações em 2024. Já o uso entre empresas representou apenas 3%.

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