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Bloqueio do X afeta “o dever do jornalismo profissional”, diz ANJ

Bloqueio do X afeta “o dever do jornalismo profissional”, diz ANJ

Associação disse esperar que a decisão de suspensão da rede seja revista pelo ministro Alexandre de Moraes

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou uma nota nesta quarta-feira (11), afirmando que o bloqueio do X afeta o trabalho do jornalismo no país. A entidade disse esperar que a decisão de suspensão da rede e multa de R$ 50 mil para quem acesse a plataforma por meio de VPN seja revista pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ANJ afirmou que que diversos veículos e jornalistas têm relatado dificuldades no cumprimento de suas missões, já que sem acesso à plataforma “deixaram de ter acesso a visões, relatos e pensamentos diferentes”.

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou uma nota nesta quarta-feira (11), afirmando que o bloqueio do X afeta o trabalho do jornalismo no país. A entidade disse esperar que a decisão de suspensão da rede e multa de R$ 50 mil para quem acesse a plataforma por meio de VPN seja revista pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ANJ afirmou que que diversos veículos e jornalistas têm relatado dificuldades no cumprimento de suas missões, já que sem acesso à plataforma “deixaram de ter acesso a visões, relatos e pensamentos diferentes”.

A associação acrescenta que uma das funções essenciais da imprensa é monitorar as redes sociais e confrontar declarações com fatos reais, para manter a população informada de maneira precisa.

– Uma das missões da imprensa é exatamente acompanhar o que se passa nas redes e fazer a devida verificação de versões e declarações, confrontando-as com fatos e dados reais – diz a entidade.

O X está bloqueado no Brasil desde 30 de agosto. Moraes ordenou que os serviços da rede social fossem suspensos após o empresário Elon Musk, dono da plataforma, ter se recusado a nomear um representante no País.

A determinação é válida até que o X designe uma pessoa física ou jurídica como porta-voz e pague multas por descumprimento de bloqueios de perfis. O valor passa de R$ 18 milhões.

No começo de setembro, a Primeira Turma do STF manteve, por unanimidade, a suspensão da plataforma.

Pleno News