Universidade Federal Fluminense reservará 2% das vagas de graduação para estudantes trans
A Universidade Federal Fluminense (UFF) é mais uma instituição de ensino superior brasileira a estabelecer uma reserva de vagas para pessoas trans. A medida, aprovada na última quinta-feira (19), estabelece que 2% das matrículas destinadas para a graduação serão reservadas a essa parcela da população. Além disso, uma vaga extra será aberta para pessoas trans nos cursos de pós-graduação.
Com a determinação, que passa a valer em 2025, a UFF será a primeira universidade federal no estado do Rio de Janeiro a aprovar cotas para pessoas trans na graduação. No ano passado, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) já havia aprovado criação de uma reserva de vagas para esse público, mas apenas nos cursos de pós-graduação.
No último dia 11 de setembro, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) também anunciou o estabelecimento de uma cota para trans. Na instituição, ao menos 2% das vagas da graduação serão reservadas a esse público. Já na pós-graduação, 30% das vagas serão destinadas a ações afirmativas: metade para negros e quilombolas, e a outra metade para indígenas, pessoas com deficiência e pessoas trans.
De acordo com o jornal O Globo, seis universidades federais já possuíam cotas para trans em cursos de graduação até o início deste ano. São elas: Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e Universidade Federal de Lavras (UFLA).
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