Para implantar e monitorar o estacionamento rotativo, a prefeitura de Palmas está fazendo o estreitamento das entradas dos bolsões da avenida JK, no centro da capital.
A obra, que está em andamento já está gerando polêmicas, pois com o estreitamento das entradas dos estacionamentos, deixaram os motoristas revoltados, principalmente, os caminhoneiros, que para descarregar as mercadorias, ficou difícil do veículo entrar e sair nos bolsões, sem congestionar o trânsito.
Além disso, também há riscos de acidentes para entrar e sair dos bolsões, principalmente para entrar, pois os carros e caminhões são praticamente obrigados a parar na pista, e muitos caminhões nem conseguem chegar ao estacionamento.
Segundo um motociclista que não quis se identificar, disparou dizendo: “O que estão fazendo é uma verdadeira merda. Ficou muito ruim e péssimo. Este dia atrás um caminhão teve que parar na avenida para descer sua mercadorias porque não conseguia entrar, e ainda queriam multar ele”. Relatou.
Já uma motorista, que também não quis se identificar disse que essa iniciativa da prefeitura de reduzir o acesso foi terrível e que não foi uma boa ideia, dizendo das dificuldades para entrar no estacionamento e o risco de acidentes.
Já um gerente de uma loja, destacou que o estacionamento rotativo é bem interessante, pois os clientes não terão dificuldades para estacionar, porém, ele diz que o estreitamento da entrada vai dificultar a entrada dos caminhões para descarregar mercadorias.
Segundo relatos, a prefeitura estaria diminuindo o acesso nos estacionamentos, justamente para colocarem câmaras de monitoramentos nas entradas dos bolsões.
Um vídeo enviado para a nossa redação mostra a revolta dos comerciantes com estrutura que a prefeitura quer implantar. Veja o vídeo na íntegra:
Entenda
A prefeitura deve começar a operar o estacionamento rotativo no mês de outubro. Os novos parquímetros que vão receber os valores referentes às vagas de estacionamento já foram instalados.
Para implantar esse projeto a Prefeitura vai desembolsar quase R$ 7 milhões.
O Coletivo