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Filipe Martins participa de audiência pública sobre anistia para presos dos atos de 8 de janeiro

Filipe Martins participa de audiência pública sobre anistia para presos dos atos de 8 de janeiro

O parlamentar relembrou a morte de Clezão, que fez um ano em 20 de novembro, e destacou a urgência em apurar os fatos relacionados aos eventos de 8 de janeiro.

O deputado federal Filipe Martins esteve presente, na última terça-feira, 19, em uma audiência pública convocada pela Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado Federal para discutir a situação dos presos em decorrência dos atos de 8 de janeiro.

A audiência foi solicitada pelos senadores Eduardo Girão (Novo/CE) e Marcos do Val (Podemos/ES).O principal objetivo da audiência foi debater a grave situação dos detidos. Os participantes lamentaram a morte de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão, no Complexo da Papuda, que completou um ano. Ele estava há dez meses preso preventivamente e aguardava uma decisão sobre seu pedido de liberdade provisória. Apresentava sérios problemas de saúde e um laudo médico solicitava urgência no seu caso.

Filipe Martins relembrou a morte de Clezão, que faz um ano hoje, 20 de novembro, e destacou a urgência em apurar os fatos relacionados aos eventos de 8 de janeiro. O deputado criticou a prisão de pessoas sem uma denúncia formalizada pela Procuradoria-Geral da República, afirmando que isso é “inadmissível”.

Ele ressaltou ainda os danos irreparáveis causados pelo encarceramento sem a devida acusação formal, afetando profundamente a vida emocional, profissional e familiar dos detidos.

“Temos pressa em apurar os fatos. Não podemos permitir que pessoas permaneçam presas sem a devida acusação de envolvimento nos atos de vandalismo. Dois pesos, duas medidas: enquanto uma influenciadora grava um vídeo incitando o sequestro e até apontando um fuzil para a cabeça de deputados, pessoas inocentes estão presas, enquanto outras, que orquestram a morte de parlamentares, permanecem em liberdade. Que democracia é essa? O prejuízo emocional e familiar causado é irreparável para essas pessoas”, afirmou Martins, reforçando seu compromisso com a Justiça.

Com Informações da Assessoria de Imprensa Foto: Ascom/Divulgação