Vereador Filipe Martins repudia tentativa de trocar termos ‘pai’ e ‘mãe’ por “filiação 1” e “filiação 2”: proposta é de Associação LGBT

O vereador Filipe Martins (PSDB) repudiou o pedido de uma entidade LGBT, que ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar excluir os campos “pai” e “mãe” dos formulários públicos presentes atualmente na maioria dos órgãos brasileiros. 

De acordo com a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), o fato estaria “gerando desconforto a casais homossexuais”. 

Para o vereador de Palmas, a retirada dos espaços específicos para “pai” e “mãe” é inconstitucional, pois “atinge o conceito de ‘entidade familiar’ contido na Constituição Federal (art. 226)”. 

“Causa indignação ver o desrespeito com aqueles que deveriam ser honrados e lembrados; que são o pai e a mãe. O que vemos é a agenda da ideologia de gênero no Brasil avançando cada dia mais. Fica o meu repúdio e pedido para que essa mudança não seja acatada”, disse Filipe Martins.

 No pedido inicial, a entidade solicita que os formulários públicos substituam as indicações de “pai” e “mãe” por “filiação 1” e “filiação 2”. Além de Sarmento, os autores da ação também são representados por Ivanilda Figueiredo, Wallace Corbo e pela Clínica de Direitos Fundamentais da UERJ.

– A ação parte de premissas já estabelecidas pelo Supremo sobre a absoluta igualdade das relações homoafetivas, absoluta legitimidade das relações familiares de duas mães ou dois pais, por exemplo. E busca provar no Supremo para superarmos esses obstáculos burocráticos que são, muitas das vezes, duros e humilhantes para as famílias – diz Daniel Sarmento, advogado da associação.

 O relator do caso na Suprema Corte é o ministro Nunes Marques, mas ainda não há data para que a medida seja analisada no Supremo Tribunal Federal.

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Helicóptero reforça buscas aéreas por menino indígena desaparecido há seis dias

Aeronave da Polícia Militar de Mato Grosso chegou na Ilha do Bananal nesta sexta-feira (26). Cerca de 50 pessoas estão envolvidas nas buscas, entre militares e indígenas.
Um helicóptero da Polícia Militar de Mato Grosso (MT) passa a integrar a equipe de buscaBruno Iriwana Karajá, de 11 anos nesta sexta-feira (26). O menino indígena desapareceu de uma aldeia na Ilha do Bananal no último domingo (21).

A aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) saiu de Cuiabá (MT) na quinta-feira (25), mas não conseguiu chegar à aldeia por causa das más condições climáticas. O helicóptero pernoitou em Confresa (MT), a quase 200 km da Ilha do Bananal, e seguiu viagem nesta manhã.

A região onde o menino desapareceu fica entre os municípios de Santa Terezinha (MT) e Pium (TO), numa área de divisa entre os dois estados. Além das dificuldades de acesso na mata fechada, a chuva tem dificultado o uso de drones termais e a previsão é de mais água nos próximos dias.

Conforme os bombeiros, o caminhão-tanque com carregamento de combustível para o helicóptero saiu de Palmas, também na quinta-feira (25), e está a caminho da aldeia.